O vírus influenza A/H1N1, popularmente conhecido como gripe suína, é causado por uma mutação do vírus da gripe e se tornou conhecido em 2009, quando acometeu muitas pessoas, em diferentes regiões. Os sintomas e a transmissão da doença ocorrem da mesma forma que a gripe comum e ambas são altamente contagiosas. Como qualquer gripe, a suína pode afetar pessoas de todas idades e localidades. No entanto, existe um grupo de risco do qual fazem parte, junto a idosos, crianças, pessoas obesas ou portadoras de doenças respiratórias e mulheres gestantes.
A gripe suína no período gestacional ocasiona grandes complicações, principalmente à saúde da mãe, devido às dificuldades respiratórias que a patologia causa. As intercorrências na condição da gestante afetam a saúde do bebê, podendo levar até ao nascimento prematuro da criança.
A primeira medida de prevenção para grávidas é a vacinação contra a gripe comum e contra a gripe H1N1, numa só picada, fornecida em laboratórios e também pelo governo brasileiro. No entanto, além dessa ação, alguns hábitos de higienização, como lavar as mãos com frequência e utilizar gel antisséptico à base de álcool ou lenços umedecidos, não frequentar ambientes com grande concentração de pessoas, frequentar áreas bem arejadas, não colocar mãos no nariz, olhos ou boca, não viajar para regiões com surto da doença, dentre outras práticas, mantêm a gestante distante das maiores formas de transmissão.
Mulheres gestantes com sintomas de gripe, tais como febre, dor de cabeça, dor de garganta e dor no corpo, mesmo que vacinadas, devem procurar o médico nas primeiras 24 horas dos sinais. Geralmente, o tratamento da gripe suína é feito em casa, através dos cuidados tradicionais para gripe comum. No entanto, quando a paciente está grávida, após a confirmação do H1N1, é realizado um tratamento com antiviral nas primeiras 48 horas após os sintomas, para combater o vírus mais eficaz e rapidamente, garantindo a segurança da mamãe e do bebê.