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Tratamento a laser para menopausa

Tratamento a laser para menopausa

O que é?

Trata-se de um tratamento de rejuvenescimento vaginal, o qual melhora o estado da mucosa que reveste as paredes vaginais utilizando procedimentos mini-invasivos assistidos a laser. Não é um tratamento estético, como o termo “rejuvenescimento” pode sugerir, mas, devido aos efeitos benéficos do tratamento, ele “rejuvenesce” o tecido vaginal, restaurando a funcionalidade perdida com o tempo.

Este procedimento é realizado por um médico, ambulatorialmente, não envolve incisões ou suturas e não requer mais que uma hora por sessão.

O tratamento usualmente não requer anestesia; porém, se a paciente preferir, um creme anestésico pode ser usado.

Qual a finalidade?

A ação de estimulação a laser melhora o estado da mucosa que reveste as paredes vaginais e promove a reidratação e recuperação funcional dos tecidos vaginais, os quais são afetados na menopausa, quando o organismo para de liberar os hormônios estrógeno e progesterona.

Graças à sua ação sobre fatores que determinam o ressecamento, fragilidade e perda de elasticidade da mucosa, este tratamento de regeneração pode eliminar sintomas incômodos de coceira, irritação e dor, que se tornam particularmente agudos durante o ato sexual. Como resultado, há uma melhora da qualidade de vida e atividade sexual.

Resultados

Os resultados podem ser observados após a primeira sessão; normalmente é recomendado um ciclo completo de 2 a 4 sessões, com intervalos de 30-60 dias entre elas. Porém, o número de sessões pode mudar de acordo com o nível de atrofia vaginal a ser tratada. Somente seu ginecologista pode avaliar e recomendar o plano de tratamento mais adequado após um exame cuidadoso.

Entre os benefícios estão a redução no ressecamento, sensação de ardor e dor durante relação sexual, o que contribui para uma melhora substancial na qualidade de vida. Os resultados podem ser melhor observados um mês e meio após a sessão.

Para entender melhor como funciona, clique aqui e veja um vídeo que ilustra o funcionamento do laser e seus resultados. 

 

Climatério e reposição hormonal

Climatério e reposição hormonal

Para começar a falar sobre o climatério, é importante lembrar que ele não é sinônimo de menopausa, pois climatério é o nome dado a transição entre a fase reprodutiva e não-reprodutiva da mulher. Nesta etapa a menstruação ocorre normalmente, embora possa haver variações de fluxo e irregularidades. A menopausa é um diagnóstico que se faz após 12 meses sem ocorrer menstruações.

 

Quais os sintomas?

 

A queda progressiva das concentrações de estrógeno e progesterona é a culpada por todos os sintomas. A diminuição desses hormônios começa a acontecer por volta dos 40 anos e marca a entrada no climatério, com características semelhantes às de uma TPM, só que acentuada e prolongada.

 

A sensação de inchaço no corpo e mamas, dores fortes de cabeça ou enxaquecas, alterações de humor (nervosismo, irritação, tristeza profunda e mesmo depressão) podem manifestar-se ao longo de até quinze dias antes da menstruação. Do meio para o fim do climatério é comum, ainda, a irregularidade nos ciclos e a variação do fluxo menstrual.

 

O período de maior desconforto, caracterizado pelos sintomas clássicos de ondas de calor, suores noturnos, insônia, sensação de fadiga, começa por volta dos 45 ou 47 anos e só termina dois a três anos após a última menstruação, aos 53 ou 54 anos.

 

Reposição hormonal como tratamento:

 

É importante ressaltar que a terapia de reposição hormonal (TRH) pode aliviar e muito o desconforto e deve ser administrada para as mulheres que apresentem incômodos causados pelos sintomas citados acima, após conversarem com seu médico e fazerem os exames necessários.

  • Terapia hormonal sistêmica: a terapia de reposição hormonal é considerada o tratamento mais efetivo para o alívio dos sintomas do climatério. Dependendo do seu histórico pessoal e familiar, o médico deverá prescrever baixas doses de hormônios como estrogênio ou testosterona. A TRH é utilizada como opção para o tratamento de atrofia urogenital, fogachos (ondas de calor) e perda de massa óssea. A via de administração da medicação deverá ser discutida em conjunto com seu médico ou conforme apresente melhor adaptação ao paciente.
  • Terapia hormonal tópica: para aliviar os sintomas de atrofia urogenital, o estrogênio pode ser administrado diretamente no canal vaginal, na forma de creme. Esse tratamento libera uma pequena quantidade de hormônio, que é absorvido diretamente pelo tecido vaginal. Pode auxiliar no tratamento do desconforto durante a relação sexual devido à diminuição da secreção vaginal, além de melhorar alguns sintomas urinários;

É fundamental realizar os exames de forma periódica e consultas de rotina após a introdução de terapia hormonal.

CLIMATÉRIO: como enfrentar com saúde essa fase da vida

CLIMATÉRIO: como enfrentar com saúde essa fase da vida

Devido à diminuição dos hormônios sexuais promovidos pelo ovário, a mulher passa por uma transição do período reprodutivo para o não reprodutivo, denominado climatério, fase antecedente à menopausa. Os sintomas dessa fase são ondas de calor, ciclos menstruais irregulares, tontura e palpitação, aumento de peso, perda da libido sexual, infecção ou incontinência urinária, coceira e secura vaginal e osteoporose, que geralmente ocorre entre 40 e 50 anos de idade.

Apesar das dificuldades enfrentadas pelas mulheres nesse período, é possível passar pelo climatério sem perder a qualidade de vida: reposição hormonal, atividade física e alimentação balanceada são algumas das medidas que permitem uma transição mais leve e saudável.

Reposição hormonal:

Para os casos em que a mulher apresenta insônia, ressecamento vaginal e ondas de calor, a terapia de reposição hormonal é bastante indicada. Esse tratamento pode ser feito com estrogênio ou progesterona, conforme indicação médica. A reposição com estrogênio, responsável pelas curvas na cintura das mulheres, permite até a aparência mais jovem e saudável da paciente.

Atividade física:

A atividade física é importante, principalmente na prevenção da osteoporose, já que para evitar a perda óssea e de massa muscular, é necessário promover a mobilidade e manter a condição corporal. Caminhada e corrida são ótimas atividades para essa fase: o andar é a prática que traz mais impactos ao corpo e nenhuma atividade aeróbica consegue promover os mesmos benefícios. Musculação ou atividades como yoga e pilates são ótimas para o fortalecimento da musculatura.

Alimentação:

No climatério, o metabolismo desacelera e a mulher deve adequar a alimentação a fim de evitar ganho de peso. Devem ser evitados os alimentos gordurosos e de difícil digestão, além de comidas industrializadas. É necessária a abstenção de refeições pesadas à noite, de café, de bebidas alcoólicas, alimentos muitos salgados e de chocolate. Frutas como pera, melancia, laranja, mexerica e maçã são ótimas para integrar a dieta, durante o período.

Acompanhamento médico:

O momento não precisa ser enfrentado como algo ruim, já que existem diversos tratamentos para diminuir seus efeitos sobre a qualidade de vida da mulher. O acompanhamento de um profissional durante o climatério, somado a essas ações, pode resultar num período de transição saudável e sem graves intercorrências.