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Endometriose e infertilidade

Endometriose e infertilidade

A endometriose é uma doença que acomete cerca de 6 milhões de mulheres só no Brasil e é associada a aproximadamente 40% a 60% dos casos de infertilidade.

O útero é coberto internamente por um tecido chamado endométrio, que cresce a cada mês e descama, sendo eliminado durante a menstruação. Quando o endométrio é encontrado fora do local correto, que é o útero, forma cistos e nódulos, o que denominamos endometriose.

Os principais sintomas são cólicas fortes, dores na relação sexual, alterações urinária e intestinal durante as menstruações e dificuldade para engravidar por mais de 12 meses.

 

E qual é a relação da endometriose com a infertilidade?

A endometriose pode causar infertilidade pelos seguintes efeitos:

  • Prejudica a liberação do óvulo;
  • Interfere no transporte do óvulo pela trompa, tanto pela alteração inflamatória causada pela doença, como por aderências (as trompas “grudam” em outros órgãos e não conseguem se movimentar);
  • Alterações inflamatórias e imunológicas no útero e endométrio que atrapalham a implantação do embrião;
  • Pode interferir no desenvolvimento embrionário e aumentar a taxa de abortamento.

Acredita-se que a doença não inviabiliza, mas diminui a chance de gestação.

Existem algumas opções de tratamento para a endometriose, dependendo de cada caso.

O tratamento clínico à base de medicação hormonal pode controlar os sintomas e garantir boa qualidade de vida para a mulher, desde que não haja desejo reprodutivo.

Existem várias linhas de tratamento medicamentoso. As mais tradicionais são os medicamentos a base de progesterona, estro progestativos e análogos de GnRH.

o tratamento cirúrgico é indicado em casos onde a mulher deseje engravidar. Neste caso, é recomendada a cirurgia de videolaparoscopia, sempre com o intuito de preservar a fertilidade, assim como a boa funcionalidade dos órgãos e sistemas.

Porque as mulheres ficam tão cansadas na menopausa?

Porque as mulheres ficam tão cansadas na menopausa?

Tudo começa com a inevitável falência dos ovários e a queda dos níveis de estrogênio. Na fase que também pode ser chamada de pré-menopausa, em que os hormônios têm muita oscilação, até mesmo o sono fica prejudicado. A flutuação hormonal causa irritabilidade e em alguns casos também sudoreses noturnas. Como consequência desses incômodos e de noites mal dormidas, a fadiga se instala.

 

A insônia pode surgir até 7 anos antes da menopausa e costuma se agravar no último ano da pré-menopausa. Mulheres ansiosas ou deprimidas costumam ser aquelas com maior dificuldade para dormir.

 

Existem algumas opções para ajudar na qualidade do sono, como técnicas de relaxamento, meditação e yoga. A prática de exercícios físicos também é fundamental para prevenir as alterações de humor e promover o bem estar e o sono.

 

Se você sofre de insônia, é recomendável fazer a higiene do sono, que é uma terapia sem medicação e vale para todas as pessoas. A seguir, os procedimentos sugeridos:

 

  • Não deixar para fazer a última refeição próximo do horário de dormir;
  • Preferir pratos leves, de fácil digestão;
  • Evitar atividade física depois das seis da tarde pois o exercício depois desse horário desregula o relógio biológico;
  • Pessoas mais notívagas devem deixar a casa ou o ambiente onde estiver na penumbra, pois a luz reduzida avisa o cérebro para secretar melatonina, o hormônio do sono.
  • Procurar relaxar o corpo em uma poltrona confortável enquanto o sono não vem, vestida com roupa de dormir. Mas só ir para a cama quando estiver sono, realmente.

 

A alimentação também pode ser uma grande aliada das mulheres na menopausa. Uma dica valiosa é adotar uma dieta rica em soja, que contém isoflavonas, um tipo de fitoestrógeno com estrutura química muito semelhante à do estrogênio, capaz de atenuar os sintomas do fim da fertilidade por participar da produção, do metabolismo e da ação dos hormônios sexuais. As isoflavonas atuam como um substituto do estrógeno e contribuem para a manutenção do equilíbrio hormonal. O consumo das isoflavonas presentes na soja diminui a intensidade e a frequência dos calores, da sudorese, das irritações e até da insônia.

 

  • Como consumir: três colheres de sopa de soja cozida ou uma fatia de tofu equivalem a 50 miligramas de isoflavonas, quantidade diária mínima para os efeitos aparecerem.

 

Atrofia e ressecamento vaginal na menopausa – como tratar

Atrofia e ressecamento vaginal na menopausa – como tratar

O modo como a menopausa chega na vida das mulheres é diferente para cada uma. Há questões físicas e psicológicas que devem ser acompanhadas com a merecida importância.

Devido à queda da taxa dos hormônios estrogênio e progesterona no organismo, alguns sintomas podem surgir e afetar consideravelmente a qualidade de vida, um deles é a atrofia e o ressecamento da vagina.

A atrofia vaginal ocasiona dor durante a relação sexual por causa da diminuição da secreção natural, além disso o tecido fica mais frágil facilitando sangramentos e ainda há alteração do pH vaginal deixando a região mais propensa à infecções. Todos esses fatores podem levar a traumas psicológicos e muitas vezes desconforto nas relações sexuais.

 

Tratamento:

 

Existem algumas opções de tratamento para esta condição, tratamentos sistêmicos com reposição hormonal via oral ou transdérmica, ou tratamentos locais como o uso de lubrificante à base de água para auxiliar nas relações sexuais, o uso tópico de estrogênio e o tratamento a laser.

Neste último caso, a ação de estimulação a laser melhora o estado da mucosa que reveste as paredes vaginais e promove a reidratação e recuperação funcional dos tecidos vaginais, rejuvenescendo e devolvendo a qualidade de vida da mulher. Se quiser ler mais detalhes sobre o tratamento a laser você pode clicar aqui .

 

Mioma uterino

Mioma uterino

Os miomas são tumores benignos do útero, que muitas vezes aparecem durante a idade fértil. Eles atingem cerca de 50% das mulheres na faixa etária dos 30 aos 50 anos.

 

Não se sabe exatamente o motivo pelos quais os miomas aparecem, eles não tem causa única. Normalmente se dão por fatores hormonais, pois eles são tumores hormônio-dependentes – o estrogênio e a progesterona são apontados como os responsáveis pelo seu desenvolvimento. Sua incidência diminui depois da menopausa e geralmente responde bem ao tratamento.

Outros fatores que elevam a propensão do desenvolvimento do mioma são a obesidade e a nuliparidade (não ter filhos).

 

Nem todas as mulheres com miomas terão sintomas, mas quando eles ocorrem, podem se manifestar por:

 

  • Sangramento menstrual intenso;
  • Períodos menstruais prolongados – sete dias ou mais;
  • Sangramentos mensais atípicos, às vezes com coágulos;
  • Pressão ou dor pélvica;
  • Vontade de urinar frequente;
  • Dificuldade esvaziar a bexiga;
  • Prisão de ventre;
  • Dor durante as relações sexuais.

 

Quando o diagnóstico é positivo para miomas, a paciente deve conversar com seu médico sobre as opções mais adequadas ao seu caso.

 

Algumas opções de tratamento são os medicamentos hormonais; DIU hormonal; contraceptivos; anti-inflamatórios não esteróides para dor e suplementos de vitaminas e ferro, por conta dos nutrientes perdidos no sangramento. Para casos mais graves existem também tratamentos cirúrgicos como mimectomia ou histerectomia que podem ser realizados por videolaparoscopia.

Infecção urinária

Infecção urinária

A infecção urinária pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, porém é mais comum que acometa a parte inferior, do qual fazem parte a bexiga e a uretra. A principal causa da doença se dá pela presença das bactérias do trato gastrointestinal na região, que migram pela uretra até o trato urinário. Por essa razão a  prevalência é maior nas mulheres, onde o canal urinário é mais curto, facilitando a entrada desses microorganismos.

 

Sintomas:

 

Os sintomas variam de acordo com cada infecção, sendo os mais comuns:

 

  • Ardência ao urinar;
  • Aumento da frequência urinária;
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  • Dor pélvica;
  • Alteração do aspecto físico da urina (coloração escura, aparência turva e odor forte);
  • Sangue na urina.
  • em casos mais severos, a doença pode causar dor lombar, febre e/ou mal-estar.

 

Tratamento

 

O tratamento de infecções urinárias varia muito de acordo com o tipo de cada infecção e sua gravidade. Geralmente, é feito à base de antibióticos de curta ou longa duração, dependendo do caso. O tratamento também varia de acordo com a frequência que o paciente apresenta quadros infecciosos.

 

Prevenção

 

Para prevenir a infecção urinária principalmente na mulher, deve-se tomar alguns cuidados:

 

  • Ingerir água em grande quantidade;
  • Não reter urina;
  • Higienizar corretamente a região (após urinar, passar o papel higiênico no sentido de frente para trás);
  • Corrigir alterações intestinais como diarreia ou obstipação;
  • Urinar após relação sexual para esvaziar a bexiga;

 

Caso sinta alguns dos sintomas citados anteriormente, procure um médico ginecologista para correto diagnóstico e tratamento e nunca faça uso de remédios por conta própria.